A Faculdade CECAPE, em parceria com a Policlínica de Barbalha, realizou uma semana de alerta, prevenção e diagnóstico precoce para o câncer de mama e de colo do útero. A ação começou na última segunda-feira (23) e foi encerrada nesta sexta-feira (27), participaram da iniciativa as estudantes e colaboradoras da instituição.

Para Nadhia Landim, professora e coordenadora do curso de Técnico em Enfermagem da instituição, a campanha do Outubro Rosa é fundamental no fortalecimento das informações sobre a doença, além de garantir o acesso das estudantes e colaboradoras aos exames preventivos. 

“O objetivo da nossa ação é que nossas alunas e funcionárias tenham acesso a realização do exame preventivo de câncer do colo uterino e em parceria com a policlínica de Barbalha conseguimos 20 exames de mamografia (acima de 35 anos), a prevenção é o melhor caminho, e nós da Faculdade Cecape sempre buscamos o melhor para nossos alunos”, afirmou a professora. 

O objetivo central dessa ação é evidenciar a importância do autocuidado, prevenção, diagnóstico e fortalecer o combate em relação ao câncer de mama, sendo ele o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2023, são previstos 73.610 novos casos da doença no Brasil, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres.

Além disso, outro tipo de câncer que está crescendo e atingindo as mulheres é o de colo de útero, sendo ele o terceiro mais incidente entre as mulheres no país. Segundo dados do INCA, para o ano de 2023, são estimados mais de 17 mil novos casos.

 

Câncer de mama

 

Esse tipo de câncer é ocasionado pelo desenvolvimento anormal das células da mama, essas células acabam se multiplicando de forma anormal e rapidamente, formando assim um tumor maligno. Os sintomas e sinais desse tipo de câncer são:

Nódulo axilar;

Nódulo súbito;

Saída de secreção espontânea unilateral;

Inflamação mamária (aspecto de casca de laranja);

Alterações na pele do mamilo (secreção, prurido, vermelhidão).

 É fundamental que as mulheres busquem conhecer bem o seu corpo, pois caso seja observado qualquer tipo de alteração nas mamas, busque um médico para que seja investigado o risco de ser câncer. O câncer de mama ao ser diagnosticado em fases iniciais, pode ser tratado com mais chances de cura, além impedir que o tumor acabe se espalhando para os demais órgãos.

Hábitos colaboram com a prevenção do câncer de mama

Ainda seguindo os dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados, realizando algumas mudanças nos hábitos cotidianos, como:

Evitar o sedentarismo;

Amamentação prolongada;

Controlar o tabagismo e o etilismo;

Controle do ganho de peso excessivo;

Buscar ter uma alimentação saudável;

Praticar atividades físicas regularmente;

Evitar o uso prolongado de anticoncepcionais.

É importante destacar que, além dessas mudanças e formas de prevenção, as mulheres acima dos 50 anos devem fazer o exame de mamografia a cada dois anos, mesmo que não haja a presença de sintomas.

 

Câncer de colo do útero

 

O câncer de colo do útero é uma doença ocasionada por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV) sendo eles muito frequentes e que, na maioria das vezes, não causam doenças. Porém, em alguns casos, eles podem acometer alterações celulares que podem acabar evoluindo para o câncer. As alterações causadas pelo HPV podem ser descobertas facilmente, por meio do exame preventivo.

As infecções genitais, causadas pelo HPV, têm desenvolvimento lento e podem ser assintomáticas nas fases iniciais. Já nos casos mais avançados, ela pode evoluir para sangramento vaginal após a relação sexual ou intermitente (aquele vai e volta), secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

Fatores que colaboram para o câncer de colo de útero:

Tabagismo;

Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais;

Início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros.

Por isso é indicado que as mulheres que têm ou já iniciaram sua vida sexual, principalmente as mulheres entre os 25 a 59 anos. O exame é simples e rápido, porém pode acabar causando, no máximo, incômodo em algumas mulheres. No entanto, segundo estudos do Ministério da Saúde, esse desconforto pode diminuir caso a mulher consiga relaxar durante o exame ou se ele for realizado com delicadeza e uma boa técnica.

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