PESQUISA E EXTENSÃO

A Coppex

 
A Coordenadoria de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão Inovação – COPPEX é responsável pela organização e gerenciamento das atividades de pesquisa, ensino e extensão Institucional. Tem como finalidade implementar uma política de desenvolvimento de projetos acadêmicos de pesquisa, monitorias, extensão, eventos, cursos e/ou outras atividades de pesquisa, ensino e extensão, buscando integrar todas as atividades realizadas no âmbito da Faculdade CECAPE. São competências do COPPEX : I – Incentivar a Pesquisa Científica, envolvendo docentes e discentes dos diferentes cursos da Faculdade CECAPE; II – Divulgar a produção científica e a produção de extensão da Faculdade CECAPE, articulando ensino, pesquisa e extensão; III – Promover maior integração entre Ciência e Sociedade, por meio de eventos, palestras, jornadas que divulguem o conhecimento científico para a comunidade acadêmica e para a sociedade, de modo geral; IV – Impulsionar a divulgação científica, por meio da organização de publicações impressas e eletrônicas, tais como: Revista Científica, Anais da Semana de Iniciação Científica, eventos anuais promovidos pela Faculdade CECAPE, entre outras formas de publicação e de divulgação científica; V – Contribuir para o incentivo à Iniciação Científica, por meio de Programas de Iniciação Científica, despertando nos docentes e discentes o estímulo à pesquisa; VI – Articular os pilares ensino, pesquisa e extensão como eixos norteadores para o desenvolvimento da instituição; VII – Incentivar a pesquisa e a extensão, por meio de abordagens multidisciplinares, capazes de articular as diferentes áreas do conhecimento dos diversos cursos da instituição; VIII – Incentivar o Programa de Monitoria, estimulando docentes e discentes para ações orientadas a projetos de monitoria, para as disciplinas de graduação do curso de Odontologia da Faculdade CECAPE.

Atividades de extensão

Compreende-se como atividade de extensão aquela oriunda da relação entre a Instituição de Ensino Superior (IES) e a sociedade, mediante um processo de interação social. As atividades de extensão devem atender às diretrizes de impacto, diálogo e interdisciplinaridade, as quais deverão estar visíveis nas suas ações e na produção acadêmica por elas geradas. As atividades de extensão devem produzir impacto social, pela possibilidade de construção e de transformação, e devem ultrapassar o predomínio de ações pontuais e limitadas, mesmo que estas tenham efeitos positivos. As intervenções propiciadas devem ser organizadas, tendo como referência as crises e os principais problemas sociais, identificados, estudados e transformados através de um planejamento estratégico. Devem estar voltadas para os interesses e necessidades da maioria da população, devendo incluir o planejamento conjunto aos movimentos sociais para, assim, permitir a superação das desigualdades e da exclusão social. Sendo assim, as atividades não devem ser vistas apenas como instrumento de mudança diante dos problemas sociais, mas devem também contemplar um resultado de retroalimentação, gerando transformações na própria IES. Com relação ao diálogo, as atividades de extensão devem estar pautadas na ideia de interação entre a instituição de ensino e a sociedade, com intuito de gerar benefícios mútuos, de construção de redes de interlocutores e implementadores. Devem propiciar a construção de um espaço para compreensão das demandas da sociedade e para articulação política entre pessoas e organizações. Devem ainda priorizar uma interação com os segmentos sociais de exclusão, com vistas à construção de um pacto pelo desenvolvimento, justiça e equidade. Com respeito à interdisciplinaridade, é necessária a articulação intersetorial, interprofissional e interdisciplinar, não só pela dimensão, complexidade e diversidade dos problemas a serem trabalhados, mas também pelo aporte de conceitos, modelos e metodologias complementares e de afirmação dos compromissos. As linhas de extensão devem incluir grandes temas, tais como desenvolvimento urbano, desenvolvimento regional, educação continuada de gestores e/ ou profissionais de sistemas públicos, meio ambiente, educação ambiental, desenvolvimento de sistemas sociais e promoção de saúde, dentre outros. A linha temática Promoção de Saúde pode conter os seguintes temas: Saúde da Família e Comunidade; Promoção da saúde, Saúde da mulher, Saúde do homem, Saúde do idoso, Saúde do jovem e adolescente, Saúde da criança, Saúde mental, Saúde do trabalhador, Saúde da pessoa com deficiência, Aids e Infecção Sexualmente Transmissível, Assistência farmacêutica, Transplante de órgãos e tecidos, Urgência e Emergência, Vigilância em saúde, Gestão estratégica e participativa, Reabilitação, Comunicação clínica, Educação e comunicação em saúde.

Curricularização da extensão

 
A curricularização da extensão, ou creditação (curricular) da extensão, estratégia prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), foi regulamentada pela Resolução nº 7 MEC/CNE/CES, de 18 de dezembro de 2018. Entre outras coisas, a Resolução: (1) estabelece que “as atividades de extensão devem compor, no mínimo, 10% (dez por cento) do total da carga horária curricular estudantil dos cursos de graduação, as quais deverão fazer parte da matriz curricular dos cursos”; e (2) instrui o INEP a considerar, para efeitos de autorização e reconhecimento de cursos, (i) o cumprimento dos 10% de carga horária mínima dedicada à extensão, (ii) a articulação entre atividades de extensão, ensino e pesquisa, (iii) os docentes responsáveis pela orientação das atividades de extensão nos cursos de graduação. Na Faculdade CECAPE, o assunto foi discutido durante todo processo de autorização e intensificado no ano 2020 pelo CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO, GESTÃO E INOVAÇÃO – CEPEGI, que vem trabalhando em apoio à IES para promover a incorporação da extensão nos currículos dos cursos de graduação. Disponibilizamos nesse site informações básicas que podem orientar a comunidade acadêmica na implementação da Resolução e aproveitamos para informar que a CEGEPI e NUPEX, estão à disposição para apoiar nesse processo.

Atividades de ensino

 

Atualmente o processo de ensino e aprendizagem preocupa-se em adquirir a cada dia novas estratégias metodológicas no contexto da educação e da formação. Neste sentido, é necessário que as instituições formadoras sejam comprometidas com a transformação do perfil dos futuros profissionais da saúde, por meio da incorporação de estratégias de reorientação dirigidas ao campo da formação e desenvolvimento de competências e habilidades profissionais, construídas com base nos princípios e diretrizes do sistema público de saúde, além de fundamentadas no conceito ampliado de saúde e na utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem. A monitoria acadêmica é um passo importante para o estudante que pretende trilhar a carreira docente. Trata-se de um serviço que colabora na formação dos discentes nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, e que objetiva despertar nos alunos-monitores o interesse pelo professorado, além de contribuir para a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem, solucionando ou minimizando as dificuldades em relação à disciplina objeto da monitoria. Propiciar ao aluno oportunidade de desenvolver habilidades para iniciação à docência; colaborar com os professores para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades técnico-didáticas; promover a cooperação acadêmica entre docentes e discentes; e promover a troca de experiência entre os discentes. O novo profissional exigido pelas últimas reformas curriculares dos cursos da área da saúde tem perfil humanista, crítico e reflexivo, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Assim como houve mudanças nos perfis dos profissionais de saúde, as IES estão passando por um necessário movimento de transformação no processo de ensino, superando a metodologia tradicional associada à memorização e ao trabalho docente dirigido à explanação de conteúdos e à retenção da atenção. Portanto, educar o cidadão consiste em um processo de “ensinar a pensar certo”, indo além da transmissão de conteúdos e estimulando o educando a exercer a reflexão crítica e transformadora, levando em consideração os diferentes saberes necessários à sua formação e a aplicabilidade desses conhecimentos à realidade na qual os estudantes estão inseridos

Atividade de pesquisa

 
É pressuposto que as Instituições de Ensino Superior estimulem nos estudantes o interesse pela pesquisa científica e a complementação da sua formação acadêmica, através da participação no desenvolvimento de atividades previstas em planos de trabalho vinculados a projetos de pesquisa, sob a orientação de pesquisador experiente, integrante do seu corpo docente. A elaboração de um trabalho científico exige do pesquisador iniciante uma atividade intensa, tendo em vista a busca de uma ou mais respostas ao problema proposto. Essa busca, que mais se assemelha a uma garimpagem intelectual, denomina-se pesquisa. É bem evidente que o conhecimento, em geral, pode ser obtido de várias maneiras. Neste momento, dispomos de duas categorias de informações na formação de conhecimento: o Conhecimento Popular (vulgar e empírico) e o Conhecimento Científico. A pesquisa é classificada como científica quando satisfaz a determinadas condições. Seu objeto deve ser perfeitamente definido de forma que possa ser reconhecível e identificável por todos. O estudo deve acrescentar algo ao que já se sabe sobre o assunto e ser útil como fonte de pesquisa, fornecendo elementos que permitam a verificação e a contestação das hipóteses apresentadas, tendo em vista a sua continuidade. Pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas de metodologia consagradas pela ciência.
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